terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Novidades: VOCÊ participa! =]

Olá, queridos leitores!
Aqui estou para contar duas novidades a vocês.
A primeira é um convite a todos e a cada um para dêem uma espiada na continuação da história de Núbia e Alonso.
Se você ainda não conhece a história, confira aqui no Somos Três Marias.
E, se você já leu e se encantou com algo dos nossos dois pombinhos... dá um pulo no meu blog pessoal, Infinito Particular e deixe seu pitaco sobre o que deve acontecer com eles!
Quem sabe não é você quem vai ajudar a Núbia a dar certo nesta vida?!


A segunda novidade é para que não se diga que as Três Marias são muito românticas e melosas...
Em breve, uma série cômica aqui no blog que será a deliciosíssima:
"O que ela realmente quis dizer quando falou '...' "
Afinal, nós, mulheres, somos sutis e falamos nas entrelinhas; e para dar uma mãozinha aos nossos amigos cuecas (nada atentos) vamos ditar o caminho das pedras.

Mulheres, sugestões para nosso primeiro post da série? Há algo que você quer muito que os homens percebam?


Escrevam-nos!
somostresmarias@gmail.com


Beijos, Maria Déh!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Tinha tudo pra dar certo, mas deu errado! [3]

Bem a historia de Beatriz e Afonso durou somente um pôr-do-sol, talvez o melhor  pôr-do-sol de suas vidas.
Beatriz resistia a não ir para o congresso a ser realizado no Rio de Janeiro, com jovens de todas as partes da America Latina, alias  ela já havia dito que não participaria.
Uma semana antes da data de embarque, sentados em uma mesa de bar estavam Beatriz e um casal de amigos, Renê e Claudia conseguiram convencer Beatriz a ir para o congresso.
Embarcaram no dia 12 de maio de 2007 para o Rio de Janeiro com seu grupo de amigos e dois primos. Não esperava nada dessa viagem, pois estava muito desanimada.
Chegando ao Rio não quis fazer muita coisa, deitou e dormiu por longas horas e acordou durante a madrugada, ( quase de manhã) decidiu ir até a praia para ver o nascer do sol.
Estavam também a espera do nascer do sol um pessoal do Paraná, onde Beatriz conheceu Luize e Veronica, duas garotas de Ponta Grossa, deram muitas risadas, era o inicio de uma amizade entre elas.
O dia passou e elas se divertiram muito, então Beatriz resolveu ver o pôr do sol sozinha, subiu a um morro alto, onde avistava toda a Orla. Beatriz ficou ali vendo aquela paisagem fantástica e pensando um pouco em sua vida.
Logo mais, quando o sol deixava os últimos vestígios de um belo dia e a noite se aproximava cada vez mas nítida, Beatriz resolveu voltar para o hotel para o jantar.
A noite, Beatriz e o grupo de amigos sairam  para dar uma volta, conhecer a vida noturna da cidade.
No dia seguinte, Beatriz levantou com um animo fora do comum, acordou cedo, foi até a praia, e o nascer do sol estava magnificamente perfeito; Beatriz não imaginava que aquele seria o nascer do sol do melhor dia de  sua vida.
Era segunda feira, 14 de maio de 2007, o congresso estava marcado para a uma da tarde, no saguão do Copacabana Palace.
Beatriz almoçou e se dirigiu ao local do congresso, onde escutou por quatro horas uma palestra que, de verdade, mudou a vida dela.
Logo após o termino da palestra, Beatriz e seu grupo de amigos, antes de irem embora resolveram ver o último por do sol em Copacabana, já que eles embarcavam em algumas horas.
Encontrou na praia alguns garotos de Curitiba que também estavam curtindo os últimos momentos naquele por do sol mágico.
Afonso tinha deixado seu carro parado em frente a praia, Beatriz resolveu encostar então em seu carro. Foi ai que tudo começou.
Ao ver Beatriz encostar em seu carro logo foi conversar com ela, e Beatriz (para tirar uma onda com a cara de Afonso) lhe ofereceu uma carona, dando uma gargalhada nada discreta. Afonso por sua vez disse a Beatriz que adoraria uma carona, mas só se ele fosse dirigindo. Olharam um para cara do outro, e cairam em uma crise de risos sem fim, sem motivo aparente nenhum.
Ficaram ali, conversando e batendo papo, curtindo o lindo pôr-do-sol.
Afonso é de Florianópolis e Beatriz de São Paulo. Nada impossível para se visitar um a outro, mas 2 meses depois, veio a noticia de que Afonso estava de mudanças para Sidney, e que ficaria por tempo indeterminado.
Eles continuaram se comunicando via telefone e emails. Ambos vivendo suas vidas.
Até que dois anos apóes, eles se reencontraram em Curitiba, e Beatriz sentiu novamente tudo o que havia sentido pela primeira vez em que o viu; mas as coisas para Afonso haviam mudado. Ele conheceu uma moça na Austrália e lá ficaram noivos.
A ultima coisa de que Beatriz teve noticias é que hoje Afonso é pai, ela sofre por não manter contato com ele, mas Beatriz acha melhor assim, para não criar expectativas ou falsas esperanças.
A historia de Beatriz e Afonso durou apenas um pôr-do-sol, mas para Beatriz aquele pôr-do-sol vai durar a vida toda, tavez tenha sido a distancia que os separou, talvez tenha sido o medo que Beatriz sentia de dizer o que sentia por Afonso, talvez tenha sido o orgulho de ambas as partes ao falar do que sentiam, ou talvez tinha tudo pra dar certo, mas deu errado.

Essa história é uma quase-ficcção, qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência...

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Tinha tudo pra dar certo, mas deu errado! [2]

Como já dizia a Deh em seu post, "Nem tudo na vida é perfeito"..
Foi ótimo quando tivemos a idéia de escrever sobre isso. Não sei vocês, mas nós descobrimos que somos craques em histórias do tipo.
O mais bacana disso tudo, é que essas experiências são essenciais na vida de qualquer um, afinal de contas o sofrimento é escola.
As batalhas que venci, quase nem me lembro, já as que perdi...me fizeram mais forte e eu nunca esqueci. Já dizia uma música do Pato Fu...


A minha história aconteceu na Australia, durante uma viagem de um grupo de jovens.
João e Catarina, são amigos e são os nossos protagonistas!
Quando chegaram em Sidney não eram amigos, e Catarina era apaixonada por outro rapaz.
Todos dormiam em sacos de dormir em alojamentos improvisados e, foi nesta situação que João se apresentou para Catarina. Bom,na verdade foi pior que isso..
João era um cara hilário, bonito e um pouco sem noção.
Teve a brilhante idéia de esconder algumas malas. Adivinhem quem foi o primeiro alvo?
Uma mala feminina em dois tons de rosa, que era de Catarina.
Ao descobrir, Catarina ficou irritada,  se preparou para tirar satisfação com o engraçadinho.
Quando ficou frente a frente com João, tudo foi por água abaixo...
Eram lindos olhos verdes e sorridentes que a olhavam...Era o olhar mais lindo que ela ja vira até o momento.
O mundo parou e foi nesse momento que Catarina e João se conheceram.
João passou a estar sempre presente,divertindo e protegendo Catarina. Tinha muita atitude e era muito engraçado.
Tudo seria lindo, se João não tivesse uma namorada que ficara no Brasil.
Sabendo disso, Catarina fez de tudo para não se envolver demais, mas as coisas foram acontecendo com uma intensidade incrível e estava cada vez mais difícil manter o controle.
Os dois tomavam café juntos, iam aos mesmos restaurantes no almoço e no jantar...
Os dois eram cumplices de uma forma tão sincera, que as outrtas pessoas podiam notar. A viagem era maravilhosa, mas muito difícil, pois andavam o dia inteiro com mochilas, dormiam em sacos de dormir.
João, estava sempre por perto levando a mochila de Catarina, ajudando em momentos de dor e dificuldade..
Até que um dia, um amigo de João disse a ele que Catarina estava apaixonada, que só ele não via isso. João ficou assustado, principalmente porque ele estava sentindo o mesmo que a amiga.
A primeira atitude, foi a distância e, ela sabia exatamente o motivo. Então resolveu não fazer nada, como ele namorava e ela estava realmente apaixonada, não tinha o que fazer..
Mas não foi tão fácil assim, pois o que eles tinham era tão forte, que não adiantava nenhum dos dois se distanciar....
Naturalmente se aproximavam, se esbarravam.
Até quem em uma tarde, Catarina resolveu sair para andar. Sem saber disso, João saiu quase que no mesmo momento que ela, mas foram em direções opostas... que se encontravam...
Os dois estavam lado a lado, a rua os separava. Se olhavam de canto de olho e davam sorrisos de canto. João atravessou a rua. Estavam lado a lado. Os dois não disseram nada, foram apenas andando. Esbarravam os braços as vezes e ainda trocavam olhares..
O sol estava se pondo. Chegaram a uma praça que ficava em um lugar alto, com uma vista linda. Sentaram ali em silêncio...até o anoitecer..
Era tarde, os dois voltaram para o alojamento..e apenas deram um forte abraço, pois João tomou consciencia do que estava prestes a fazer...e se distanciou novamente. Assim foram até o Brasil.
No aeroporto, a namorada de João o esperava.. e com saudades nos olhos... Catarina se despediu.
Catarina prometeu pra si mesma, que iria esperar o tempo que fosse preciso por João, pois ela sentia que ele a amava...
O casal era de cidades diferentes, e o único contato que ela tinha com João era um e-mail.
Seis meses se passaram, e Catarina descobriu que João tinha terminado o namoro.
Assim que soube, ela entrou em contato e já estava pronta pra se declarar e dizer tudo que sentiu aquele tempo todo..
Como nem tudo é perfeito, João já não estava mais no Brasil.
Decidiu seguir uma nova vida, em um seminário em Roma, mas antes de ir, deixou por escrito o que sentia por Catarina..
O e-mail dizia...
"Catarina, você foi a mais linda paisagem da viagem que fizemos, você foi minha melhor amiga, minha companheira...e muito mais do que isso, você sabe...
Com você em menos de um mês, vivi os melhores dias de minha vida.
Nunca vou te esquecer.."

Essa história é uma quase-ficcção, qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência

Tinha tudo pra dar certo, mas deu errado!

Nem tudo na vida é perfeito.
Aliás, quase tudo na vida não é perfeito.
Muita coisas são boas, são excelentes mesmo - mas perfeição mesmo, quase nada tem.

É sobre estas coisas que o "Tinha tudo pra dar certo, mas deu errado" vem falar: coisas muito boas, excelentes. Mas que por algum motivo, razão ou circunstância não eram pra dar certo. E não deram, ainda bem! Porém, sempre resta a nostalgia... aquela melancoliazinha quando a gente se recorda... e é de histórias como estas que se trata isto aqui =]
Com certeza você já teve uma.

Núbia olhou pela janela do avião mais uma vez. Como o oceano era profundo! Ela não aguentava mais pensar naquele mundão de água ali embaixo... as séries na pequena tv à sua frente então, nem se comentam, nada prendia sua atenção. Seu coração tinha ficado pra trás.
Fazia apenas vinte dias. Será que foi há apenas vinte dias?!
Respirou fundo quando lembrou da efervecência de Barcelona. É, foi ali, em uma viela, procurando se achar em um mapa as 9 da noite, procurando o caminho de volta ao albergue que ela viu pela primeira vez Alonso.

Ela não viu, para ser bem honesta. Olhando naquele mapa (ela comprou uma versão grande, e se arrependia amargamente), Núbia andava devagar pela calçada, quando um passo em falso fez seu pé esquerdo escorregar para dentro da sarjeta: ela acabou... bem... de bunda no chão.
Não viu Alonso. Ouviu sua risada macia e sentiu alguém a amparando a ficar de pé. Juntando o pouco de dignidade que ainda tinha, Núbia olhou envergonhada para o estranho e disse (ao invés de obrigada):

- Eu não estou perdida *não preciso dizer que as falas foram em espanhol, right?
- É claro que não, e eu não me importo em “não estar perdido” junto com você.


Horizonte em Barcelona. Seriam Núbia e Alonso?
E foi assim.
Os dias se passaram e Alonso se tornou uma constante agradável. Núbia ia ao congresso, e ao chegar no albergue sempre havia um bilhete de Alonso na recepção; as vezes saiam, e Alonso conhecia os melhores lugares.
Perfeito? Não... como eu já disse, tinha tudo para dar certo. Mas deu errado.
E por que era pra dar certo?
Pela eletricidade que passava de Alonso para Núbia e de volta para Alonso – era táctil, seu antebraço se arrepiava. Pelos olhos castanhos de Alonso e suas sobrancelhas tão espessas que combinavam com os de Núbia, que se procuravam. Pela forma como Alonso estava lá quando Núbia se lembrava dele: na saída das palestras, na chegada ao albergue, ou num bar no meio do caminho. Pela forma rápida e suave que Alonso falava, e que Núbia não entendia tudo e nem queria, sua mente se perdia nos movimentos de seus lábios.
VOLTA PRA TERRA, NÚBIA.
Ele está falando algo importante.
Em meio a uma nuvem de palavras Núbia pensou ter escutado... “mi novia”. Oi? Ele queria namorar? Na verdade, ela havia mesmo ligado para seu (agora ex) namorado no dia anterior e pedido por um tempo. Não havia saudade, havia liberdade.
Mas aquilo, agora?
“Mi novia”?

- Como? No entiendo?
- Mira mi novia. - e segurava seu celular defronte aos olhos de Núbia.


Não é possível! Mentira... em todos estes dias ele esteve tanto tempo com Núbia que seria impossível a existência de uma namorada. Mas ali estava.
Núbia procurou sorrir e disse:

- Felicitaciones. Muy guapa.


Por que ela estava triste? São vinte dias apenas e nunca mais veria Alonso. Não faz sentido. Não ia acontecer nada.
Mas então Alonso diz que não quer mais namorar com aquela... aquela... mulher maravilhosa (Sim! Ela era linda! DROGA!)
Núbia sorri.
Esta simples frase teve o poder de fazer seu coração voltar ao lugar: nas mãos de Alonso. E ali ficou por muitos meses.

E voltamos de onde partimos, ali estava a volta para casa, a ligação de Alonso dizendo que havia quebrado o pé e não poderia despedir-se, o choro no vôo, a vida que segue, e as intermináveis horas com Alonso por Skype.
Havia planos – viagens, talvez uma mudança (afinal, Núbia não fora feliz em Barcelona? A cidade onde passou os melhores dias de sua vida lhe daria uma vida melhor, não?)
E um dia, Alonso sumiu.
Com todas as letras e levando consigo todos os poemas.
“Minha passagem para aí já está comprada”.
Foi a última coisa que Núbia jamais ouviu de Alonso.
Chegou a pensar que ele havia morrido. Na verdade, era quase uma esperança. Pra ser sincera, ainda é.

Esta história é uma quase-ficção, qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Hoje é dia de Maria


Olá queridos.
Sou carolina... e falar de mim é sempre muito difícil,mas vou tentar...
Vivo a vida de forma intensa..estou sempre rindo..me considero uma
menina mulher..
Faço faculdade de estética e, tenho verdadeira paixão por música!
Toco violão, canto e me arrisco a compor..
Sou a Maria da cidade grande..vivo em São Paulo, selva de pedra,
mas a verdade, é que sou louca pra morar no campo.
Conheci as Marias em um chat do messenger e nunca as vi, mas temos
amigos em comum..muitos amigos.
Nos identificamos tanto que resolvemos criar um grupo chamado Três Marias
para podermos tricotar a vontade.
A Ester foi uma surpresa, pois ela falava mais ou tanto quanto eu.
A Deh uma falante também, mas com um poder incrivel de aconselhar mas sem magoar.
Eu poderia descreve-las com muito mais do que isso,mas tentei fazer em uma frase para cada.
O mais incrível da nossa relação é que sempre estamos passando por situaçoes
semelhantes ao mesmo tempo e, isso torna tudo muito mais emocionate e nos une
ainda mais.
Diferentes e semelhantes. Que se completam!

Carol !

 
Prazer,eu sou a:
"Déborah. O nome já é um atestado de saúde, com suas vogais explosivas." (Luis Fernando Veríssimo) =]
O caso é que, tantas sou ao mesmo tempo, que não sei ser alguém por completo.
Quisera algo nesta vida fosse capaz de me dizer desta síntese que sou.

Tudo o que sei é que sou a Maria de Curitiba. A Maria da cidade grande com alma provinciana.
Dos cafés prolongados e da fumacinha que sai da respiração nos dias mais frios.
A Maria psicóloga mas também a Maria neurótica.
As minhas Marias?!
Se há algo na Carol que a possa definir, é intensidade. Em tudo. Doa a quem doer.
E a Ester, é doação. Um coração tão doce, que feito de açucar ameaça derreter!
Sem elas, eu já não sei mais se sou.
Diferentes e semelhantes. Que se completam!

Déh!


Bom eu sou a Ester, mais conhecida como Thé. Sou uma pessoa de personalidade forte, uma pessoa as vezes um pouco difícil de  se lidar, tenho algumas qualidades e inúmeros defeitos, um deles é ser chata e insuportável as vezes ( quase sempre hehe).
Moro no interior de São Paulo, sou bicho do mato, mas confesso que sonho em morar na cidade grande, eu amo São Paulo, amo aquele agito todo, só não vou falar que amo o transito e as enchentes. hehe
Ingresso este ano na faculdade de Direito, já passei por dois cursos e não me adaptei a nenhuma das duas profissão, me formei em Técnico em Química mas hoje em dia eu odeio química. Comecei Adm, mas também não gostei e este ano resolvi fazer o que realmente gosto!
Conheci as Marias via internet. A Maria Deborah eu conheci pessoalmente, pois namorava um amigo meu e ficamos amigissimas,  já a Maria Carol conhecemos em um chat na internet,  e temos varios amigos em comum. Quando começamos a nos conhecer, percebemos que tínhamos muito mais coisas em comum do que nós pensamos e hoje formamos o Grupo As Três Marias. 
Diferentes e semelhantes. Que se completam!

Thé!